terça-feira, 9 de julho de 2013

Semana do Meio Ambienteno no CEA Marapendi

 




Na semana do Meio Ambiente estive no CEA Marapendi a convite da minha grande amiga Monique Mimirabolantes. Ela organizou uma oficina de artesanato com materiais reciclados e eu e a Terezinha Larcher fomos lá dar um apoio. As crianças e os adultos se divertiram juntos trocando ideias sobre redução e reaproveitamento de materiais. Foi show!

O festival de cultura urbana

 


Esse foi o espaço das crianças no Festival de música e cultura de rua de Bangu. Brincamos a beça com os materiais reciclados e todos se esbaldaram com as brincadeiras simples de antigamente. Levei giz de cera para desenharem no chão (fácil de apagar com água depois da brincadeira) e giz de cera para colorirem as corujas e coroas de bobinas de papelão reaproveitadas. O pé de lata foi disputadíssimo. A amiguinha Joana foi super criativa: usou o rolinho de papelão para fazer um foguete e as estrelinhas de origami formaram o cenário espacial.

As manifestações



Tive a oportunidade de estar presente em uma grande manifestação aqui no Rio de Janeiro. Estive na Candelária dia 20 de junho com milhões de brasileiros para cobrar um governo menos corrupto e melhoria dos serviços públicos. Básico.


Fiquei feliz com a quantidade e diversidade de pessoas juntas protestando pacificamente. Pela que o poder público armou uma guerra contra o povo e fomos expulsos do centro da cidade com muitas bombas de gás de pimenta. Embora achasse que não ia precisar, fui prevenida: máscara e vinagre para cortar o efeito do gás.



Enfim, achei a cara do Ciclicca esse cartaz: Seja a mudança que deseja ver no mundo!


 Espero que as coisas mudem para melhor para todos nós.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Muita indignação é pouco: o Brasil não é dos brasileiros!



As ruas do meu bairro são imundas. Não me é concedido o direito a coleta seletiva e o lixo jogado nas esquinas é coletado displicentemente. O que sobra ali se espalha pelas ruas e por lá fica. Essas mesmas ruas são extremamente irregulares e esburacadas dificultando o trânsito de veículos de todos os tipos. As pessoas também circulam pelas ruas, pois as calçadas são ainda mais irregulares. Alguns moradores elevam as calçadas criando rampas p entrada e saída de seus carros das garagens e isso também impede que as pessoas passem por ali.

Não há espaço seguro para sair de bicicleta. Apesar do bairro estar repleto de obras supostamente para melhorar o trânsito, os inúmeros ciclistas da região são solenemente ignorados. Nenhuma ciclovia a vista. Para escapar do trânsito congestionado pelas obras, motoristas, principalmente de caminhões, circulam em ruas compartilhadas em alta velocidade, buzinando e ultrapassando os ciclistas como se fossem os legítimos donos das ruas e únicos detentores do direito de ir e vir. Sequer cogitam a ideia de q podem facilmente extinguir a vida daquele ser humano que pedala. A vida do outro não tem valor.

O transporte público é caro, ineficiente e de péssima qualidade. Sequer encontro abrigo das intempéries enquanto aguardo por um ônibus. Faz-se fila sob a sombra do poste mais próximo ao ponto. Rezo para que não demore muito a chegar (os horários são imprevisíveis) e para que o motorista não passe direto pelo meu ponto, enquanto tento respirar em meio a poeira levantada pelas escavadeiras que trabalham ao redor. Por aqui nem os tapumes se dão ao trabalho de colocar. E quando consigo entrar no ônibus vejo que ele está caindo aos pedaços, acentos soltos, calor de rachar, horas de transito, etc.

Quando preciso de atendimento hospitalar tenho que pagar por um serviço particular porque os hospitais e pronto socorros públicos não prestam atendimento, não tem profissionais suficientes ou faltam equipamentos adequados (meu marido quase morreu tentando ser atendido em 3 unidades e em nenhuma delas foi socorrido).

Preciso pagar pela escola do meu filho porque as escolas públicas, além da qualidade inferior de ensino, são ambientes perigosos: até os professores apanham dos alunos. Embora a grande mídia não fale do assunto, professores ganham cada vez menos e muitas escolas seguem em condições precárias. Sem educação estamos acabando com as chances de um futuro mais digno nesse país.

Pago muitos impostos que são usados em sua maior parte em obras faraônicas, de baixa qualidade, que necessitam de reparos eternos ou de serem demolidas e refeitas. Atualmente, muitas destas estão sendo feitas para receber estrangeiros em grandes eventos e logo serão construções obsoletas, sem uso, elefantes brancos com alto valor de manutenção.

Enfim, estão me tirando o direito de ir e vir, o direito a saúde e educação de qualidade. Sem falar na segurança: policia pacificadora nas favelas é ilusão, vocês sabem. Volto tarde do trabalho, de van, com medo de ser estuprada. Isso não pode ser normal.

Na TV a mídia prega que está tudo bem, que esse governo é bem aceito, que a Copa é tudo de bom. Eu até que queria estar nesse país que a mídia exalta todos os dias, que tem alguns problemas pequenos pra resolver nos bairros pobres, mas que está indo muito bem no geral. Mas afinal, que país é esse?

Vejo o povo se revoltar e ir para as ruas para protestar e a polícia parte para cima com violência para defender o Estado e ninguém mais, porque mesmo quem não estava protestando levou bomba. A mídia noticia que não passam de baderneiros e ocultam muitas verdades. Mas temos a internet. Infelizmente o estrago está feito e muitos ainda acreditam e aceitam esse Estado explorador, opressor, perverso.

Particularmente, queria ir embora daqui para nunca mais voltar, mas ai eu penso que ser estrangeiro também não vai me garantir qualquer direito. Perdemos todos os direitos e agora é preciso lutar ou nada irá mudar.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Mesinhas renovadas e um festival de arte urbana

Enquanto isso, no estúdio 13, alguns móveis antigos ganham uma “pele” nova. O Magathi gosta muito de tinta... na pele, nos móveis, telas, paredes, shapes de skate, em toda parte!
Até eu já entrei no ritmo e 'tô decorando esse skate com uma ilustração minha inspirada nos livros da Alice.
E para quem também gosta de arte urbana, dia 21 agora, vou participar do 1º Festival de Música e Cultura de Rua de Bangu com brincadeiras ecológicas!
Mais informações sobre o evento aqui:
https://www.facebook.com/events/444782778936254/

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Passeio família

Nada de shopping! Programão de domingo bem gostoso é visitar um parque público. Nós gostamos muito do Chico Mendes no Recreio dos Bandeirantes. Tem parquinho, trilhas, viveiros com animais em recuperação... O último picnic de aniversário do Ciclicca e do blog Mimirabolantes foi lá! Uma delícia!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Empresas em busca da sustentabilidade

Outro projeto com o qual estou envolvida é de adequação de uma grande seguradora aos padrões internacionais de sustentabilidade. Acho animador ver que as empresas de modo geral estão correndo atrás de se tornarem mais sustentáveis na prática. A gente tem que ter esperança de que uma cultura de sustentabilidade se desenvolva dentro das corporações e extrapole o ambiente de trabalho.