Moda sustentável: meus looks na Rio+20

Propus a mim mesma um desafio durante a Rio+20. Os looks que usei deveriam ter como peça chave a camiseta do Ciclicca, a mesma que fiz para usar no ECOPICNIC. Confesso que o mais difícil foi lavar e secar rapidamente. No final ela acabou manchando na máquina, mas não antes do último evento, a oficina com John Croft, lá na ecovila Terra Nova em Vargem Pequena (justamente nessa oficina esqueci de tirar uma foto do meu visual).



Como a camiseta tinha mesmo ar de descontração, usei combinações simples como a calça de brim preta com sapatilha Melissa e a calça jeans com rasteirinha azul marinho. Teve também um look com calça de camurça preta e sapatilha Melissa (como já falei: peça básica e que dá para usar bastante é tudo de bom) e outro com saia preta da Lei Básica e botas de camurça. Muito preto, né? Pois é, o pretinho além de básico é rock and roll, amo! Já a oficina na ecovila fui com uma saia de malha verde da Colcci. Adoro essa saia e até já tingi ela para dar uma renovada usando verde mesmo porque ela estava desbotando de tão velhinha e tanto uso. A saia da Lei Básica também é bem antiga, mas continua lindona, inteirinha.



Usei minha mochila que é bem prática para carregar muitas coisas e passar o dia fora sem se sentir torta no final pois equilibra o peso. Para dar uma personalizada usei bottons variados, inclusive o do Ciclicca que eu mesma fiz usando um botton antigo, retalho de feltro e fitas que vieram em embalagem de prasente. A ecobag também foi útil para levar o material que recebi pelo evento (folhetos, livros, informativos, etc). Essa pretinha que usei fiz para o Estudio F, escritório de design do qual era sócia.



Os acessórios são parte importante do visual. Essas foram algumas das peças que usei na Rio+20. O colar de sementes vermelhas com penas eu mesma comprei de um índio e é um dos meus favoritos. Aliás, dessas foi a única peça que comprei. Na semana antes do evento começar confeccionei esses colares com estrelinhas de origami. Usei tiras recortadas das capas da Revista do jornal O Globo de domingo. Ficou alegre e curioso, não foi? Os demais foram presentes de amigas.



Como não podia deixar de ser, levei minha sombrinha de bambu para me proteger do Sol forte. Além do material ser biodegradável, a vantagem sobre os tradicionais guarda-chuvas de hastes metálicas é que dura muito mais e tem muito mais charme. Só não dá para usar na chuva.