quarta-feira, 4 de julho de 2012

Da moda alternativa para a moda sustentável











Já curti comprar muitas grifes e até tive uma pequena confecção de roupas femininas, a XLo. Vendia nos mercados alternativos do Rio, como o Babilônia Feira Hype, Bazar Noir, Mercado Mistureba, Bazar do Caroline Café Ipanema, entre outros.
Hoje, me acertando no ritmo do consumo consciente, aprendi a ver a moda de maneira diferente. Além de pesar a necessidade da compra de uma nova peça do vestuário, invisto em soluções básicas e mudo o visual mais em cima de acessórios variados. Ainda tenho muitas peças adquiridas em coleções daquela época e outras que foram da minha mãe. Em tempos de maior necessidade cheguei a vender parte das minhas roupas em brechós, um organizado em casa mesmo e outro no bazar de Natal do Ciclicca, até porque eram muitas.
Acontece que hoje raramente compro roupa (a última se não me engano foi em setembro do ano passado para participar da Rio Comicon como mediadora de um encontro com a estilista Caterina Crepax).
Até recebo algumas roupas de amigas que não as querem mais. Também gosto de reformar outras que estavam com cara de velhinhas ou só para recriar a peça. Ai é costurar, cortar, tingir, etc.
Mês passado, no meu aniversário ganhei roupas novas da minha querida vozinha. Guarda roupa renovado, desculpa perfeita para uma limpeza e organização geral do armário: a tarefa agora é separar roupas que devem ser passadas adiante e suas energias se renovem nas mãos de quem necessita.

3 comentários:

Mimirabolante disse...

Penso do msm modo.....quase não compro roupa,troco muito com a mamãe ou a irmã!!!

janara disse...

Muito legal Cris, me lembro bem das suas criações no Metier da Moda no Caroline. Também sempre reformei roupas, aprendi a usar a máquina de costura ainda criança, pegava roupa de tia, vó e mãe e saía cortando, costurando, reformando de acordo com meu gosto e as novas modas... Na verdade é muito mais autêntico vc criar seu guarda roupa com peãs que só vc tem - pois passaram pelo seu tingimento, corte, costura, customização... A quantidade de malhas, tecidos, roupas que não deram certo ou que não vendi desde a época do Mercado Mundo Mix, até depois do Metier ainda ocupa espaço na minha casa - serão doadas, um disperdício até então né? Pra mim "moda sustentável" é saber reaproveitar o que já existe. Bjão e parabéns.

Carina Abreu disse...

Oi Cris! Que legal seu post! Estou aprendendo a costurar minhas roupas e estou amando esse novo ofício, afinal e uma forma de termos vestimentas personalizadas e conscientes! Bjs