No final do mês passado caímos de
bicicleta no meio da rua. Estava voltando da escola com meu filho na garupa como de
costume e, faltando uma quadra para chegar em casa, a manete do guidom rasgou
fazendo com que eu perdesse o controle da bike e fôssemos direto ao
chão/asfalto.
A maior parte do trajeto que
fazemos é por ruas compartilhadas, mas na rua onde caímos (que é a mais
movimentada de todas) tem uma ciclo-faixa. Nas ruas compartilhadas transitamos
entre os carros e na ciclo-faixa há uma pequena pista destinada aos ciclistas
junto à pista de automóveis.
Pois é, apesar do grande volume de ciclistas que circulam no bairro e da prefeitura do Rio declarar que esta é a capital da bicicleta, aqui não tem ciclovia (aquela faixa exclusiva e separada fisicamente da pista de automóveis). Isso é tão perigoso que a cada 100 metros encontramos placas de sinalização advertindo “PERIGO CARRO”.
Pois é, apesar do grande volume de ciclistas que circulam no bairro e da prefeitura do Rio declarar que esta é a capital da bicicleta, aqui não tem ciclovia (aquela faixa exclusiva e separada fisicamente da pista de automóveis). Isso é tão perigoso que a cada 100 metros encontramos placas de sinalização advertindo “PERIGO CARRO”.
Quando caímos estávamos na ciclo-faixa,
mas a bicicleta tombou na pista onde os carros avançam furiosos deixando meu
filho exatamente na reta deles. Ele estava usando cinto de segurança e capacete
e só ralou a mão. Eu levei uma pedalada na canela e fiquei com o pé machucado
do impacto ao tentar segurar a bicicleta em pé. A mochila e pasta do colégio
ficaram espalhadas na pista. Por sorte o carro que se aproximava vinha devagar,
desviou de nós e do material e passou sem se importar com a mulher (eu) tentando
levantar a criança e a bicicleta que haviam acabado de cair no chão, sequer sinalizou para o carro que
vinha atrás. Uma menina que passava na calçada e um homem que estava
conversando com os amigos na esquina vieram me ajudar a levantar e recolher
o material.
A ciclofaixa onde a gente caiu: olha o perigo!!! |
Fico assustada com a ignorância e
insensibilidade dos motoristas em entender seu potencial assassino tendo o volante
nas mãos e tantas obras intermináveis para construir mais autopistas que
teoricamente devem melhorar a circulação na cidade e nenhuma ciclovia à vista.
Graças a Deus estamos bem, mas essa
história podia ter sido bem pior. Desde então não usei mais a bicicleta, até
porque quero trocá-la por uma mais confiável, mais forte, mesmo assim não vou
mais expor meu filho eu a esse perigo, vou pedalar bem menos e sozinha. Eu que acreditava não precisar da
carteira de motorista terei então que providenciar a minha logo enquanto sonho com países desenvolvidos onde a bicicleta é meio de transporte saudável, sustentável, seguro e possível. Uma tristeza.
***
Nesses tempos em quase nenhuma empresa respeita o consumidor posso disser que fico muito feliz em constatar uma diferente. A Bike Tech onde comprei a bicicleta tem me oferecido toda assistência. Tá de parabéns!
4 comentários:
Sinto muito, flor! Mas graças a Deus que vocês estão bem. Beijo.
Muito triste ! Ainda bem que os "Anjos da Guarda " estavam de plantão ! Se cuida ! Supera ! Boa sorte!!!!
não subo na bike sem rezar p meu anjo, monique!
rsrsrsrsr....isso mesmo !!!!
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